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Nada, porém, do que aconteceu dentro e fora de mim, no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora, era passível de ser previamente imaginado. Primeiro, porque a mulher menina é um furacão. Quando ela pisou no palco com um estoque de energia de fazer inveja a qualquer companhia elétrica das minas gerais, logo pensei: não é só o coração que guarda selvageria. Tem mais coisa aí.
Minha vida que parece muito calma tem segredos que preciso revelar, não apenas para que deixem de ser o que são, mas para que possam também ser algo mais que um revelar-se. Em 2018, estive diante de um desafio gigantesco, talvez o maior da minha vivência nesta encarnação, que dilacerou a minha alma de forma extremamente severa.
Ao seguirmos solitários pelo labirinto em busca do sonho original, o extraordinário passa a fazer parte naturalmente da nossa rotina. Me preparava para dormir sem saber que, a alguns quilômetros de distância, Sofia Ramirez, experimentava, no mesmo instante, uma das histórias de amor, entre almas em dimensões distintas, mais bonitas que já ouvi.
Morro de curiosidade de gente